Atualizado em: abril 8, 2024 às 7:34 am
Na sexta-feira da semana passada (22), o lendário grupo escocês Jesus and The Mary Chain lançou o seu oitavo disco de estúdio, “Glasgow Eyes”, em todas as plataformas digitais, via Fuzz Club Records. O lançamento encerra um hiato de sete anos sem lançamentos de um material de inéditas, além de ser o início da parceria com a gravadora londrina.
O caminho para o sucessor de “Damage and Joy”, lançado em março de 2017, não foi fácil. Primeiro, a banda liderada pelos irmãos Jim e William Reid lançou o disco ao vivo “Sunset 666 (Live at Hollywood Palladium)”, em agosto do ano passado, estreando a parceria com a Fuzz Club. O disco de inéditas não demorou para sair do papel, mesmo que ele tenha sido regravado porque o engenheiro de som perdeu as faixas já gravadas. Isto superado, os irmãos Reid retornaram ao estúdio para gravar um disco típico da banda:
Embora o embrião do Shoegaze permaneça na veia do Jesus and The Mary Chain, os primeiros singles já mostraram que a sua sonoridade soaria mais eletrônica:
“Mas não espere que ‘a Mary Chain se torne jazz’. As pessoas deveriam esperar um disco de Jesus and Mary Chain, e certamente é isso que ‘Glasgow Eyes’ é. Nossa abordagem criativa é notavelmente a mesma de 1984, basta ir ao estúdio e ver o que acontece. Entramos com um monte de músicas e deixamos seguir seu curso. Não existem regras, você apenas faz o que for preciso. E há uma telepatia aí – somos aqueles esquisitos, quase gêmeos, que terminam as frases um do outro.” Comentou os irmãos Reid em comunicado oficial.
“Glasgow Eyes” agrupou faixas como a Shoegaze “The Eagles and the Beatles”, a eletrônica “Jamcod” – talvez a faixa que sintetize a intenção da sonoridade do álbum – e a faixa com a assinatura da sonoridade do grupo, “Chemecial Animal”, mostraram que o Jesus and The Mary Chain não está disposto a ficar preso no mesmo lugar.
Confira:
https://open.spotify.com/intl-pt/album/537Y3cd2bKYcMTakW8b7YL?si=j0OzrREERR6QlNCn1yjWiw