Atualizado em: julho 21, 2024 às 6:36 pm

Por Guilherme Costa

Em dez anos muitas coisas aconteceram por aí. Para os paulistanos da Chuva Negra, os seus integrantes – como eles mesmo declararam – iniciaram o processo da paternidade, luto, enfermidades, desemprego e todos os problemas das pessoas que tentam conciliar a vida da música com a “real”.

Nesses dez anos o Brasil passou por governos interrompidos, governos controversos (para não ser tão agressivo quanto deveria), além de uma pandemia global. Tudo isso desembocou no terceiro álbum da Chuva Negra, “Surf”. Lançado no 13 de junho, via Repetente Record, o disco tem todos os elementos do Hardcore melódico, sonora e liricamente.

Sob a produção de Phil Fargnoli (CPM22 e ex Dead Fish), “Barra Velha” e “Wow & Eew”, lembram os grandes momentos da atual e da antiga banda do guitarrista. Para além da produção, a Chuva Negra segue passando a sua mensagem política característica do Hardcore/ Punk.

Em seu terceiro álbum de estúdio, o quinteto formado por Rodrigo Chinho (voz), Mateus Brandão (guitarra), Thiago Nunes (guitarra), Marcelo Sabino (bateria) e Gabriel Melo (baixo), abordou temas que nunca deixaram de ser atuais (“Nossos Filhos 2024 A.D.” e “Não Há Vagas”), foi irônico (“Choro e Delírio em Ibiza”), nostálgico (“Meu F.D.P Favorito”). Enfim, foi todo o processo entre o disco “Meio Termo” e “Surf”.