Atualizado em: julho 31, 2024 às 9:26 am

Por Guilherme Costa

No último domingo (28) o disco solo de estreia da Bethany Cosentino, “Natural Disaster”, completou um ano de vida. Lançado via Concords Records, o álbum significou uma nova etapa para a vida da musicista não só pelos desafios de uma carreira solo, mas também pela pausa na sua banda (formada em conjunto com o guitarrista Bobb Bruno), Best Coast.

Diferentemente do Indie Rock californiano ensolarado, “Natural Disaster” é focado no Country Rock, com várias intervenções de slide guitar. A faixa título, inclusive, além de ser a que mais se aproxima da sonoridade da sua banda, também mostra a Cosentino olhando para o seu entorno, percebendo em como o planeta está queimando: “Este é o verão mais quente que eu posso lembrar/ Porque o mundo está pegando fogo/ E, ei, se estamos todos morrendo, então o que isso importa?/ Somos um desastre natural”

No decorrer do disco somos apresentados a outro lado da Cosentino, como um bom projeto paralelo deve ser (pelo menos, na minha visão). Em “Easy”, ela comenta sobre as dificuldades da vida adulta (algo compatível com os desafios de uma nova abordagem da carreira, inclusive): “Quando algo tão fácil ficou tão difícil?/ Crescer é fácil quando você tem 17 anos/ Agora tenho 35 anos e não sei bem o que isso significa”

Um ano depois, Bethany Cosentino está grávida e com vontade de criar mais composições (como ela mencionou em postagens a respeito do álbum em suas redes sociais).