Atualizado em: junho 4, 2024 às 8:21 am
Por Guilherme Costa
No dia 3 de maio (sim, eu sei que estou um pouco atrasado) o Blushing lançou o seu terceiro disco de estúdio “Sugarcoat”, em todas as plataformas de streaming, via Kanine Records. O álbum saiu dois anos após o lançamento de “Possessions” – lançado em fevereiro de 2022 – e teve a produção de Elliott Frazier.
Formado por Christina Carmona (baixo/vocal), Noe Carmona (guitarra), Michelle Soto (guitarra/vocal) e Jacob Soto (bateria), em Austin, Texas, o quarteto sempre foi influenciado pelo rock alternativo da década de 90, tendo – também – algumas pitadas de Pós Punk (mais evidente no seu autointitulado disco de estreia). Em “Sugarcoat”, o grupo adicionou uma dose de ‘noise’, deixando o seu som mais dissonante.
A dissonância, sobretudo em comparação com os outros álbuns, fica evidente na faixa “Slyce” e na densa, “Silver Teeth”. Mas é interessante como a abordagem de “Tamagotchi” e “Seafoam” dialogam – com uma roupagem diferente – com o que foi feito em “Possessions”. O Pós Punk, Grunge e o Rock Alternativo da década de 90 (entenda-se, neste caso, o Breeders) seguem sendo o fio condutor do grupo.
Guitarras estridentes, um baixo simples porém protagonista e uma bateria dinâmica, são elementos que marcaram a impactante simplicidade de várias bandas da década de 80 e 90 (de outras década também, é verdade), causando um sentimento de proximidade de grupos, como o Elastica, Nirvana, Slowdive e tantos outros. “Sugarcoat” é o tipo de álbum que te arremata por essas qualidades!