Atualizado em: novembro 29, 2024 às 10:57 am
Por Guilherme Costa
No último dia 22, sexta-feira, saiu o tão aguardado disco de estreia da norte-americana Maiah Wynne, “Out of The Dark”, em todas as plataformas digitais. O álbum era aguardado porque Wynne ganhou notoriedade com o Envy of None (nova banda de Alex Lifson, do Rush), além dos seus diversos covers com milhões de views no YouTube.
A promoção de “Out of The Dark” começou em agosto do ano passado e contou com uma certa dose de suspense, já que a data de lançamento da estreia só foi revelada em novembro deste ano. Então os cinco singles promocionais se juntaram às outras cinco faixas revelando que a multi instrumentista escondeu muito bem o jogo.
As já conhecidas “Come on” e “All Too Much” abrem o disco com o Folk moderno, cheio de camadas eletrônicas. Mas é a partir da terceira faixa, “What a Shame”, que Wynne revela que toda a sua versatilidade musical está presente em seu debut. Carregada com camadas de programações eletrônicas e uma guitarra minimalista, a música oferece uma amostra mais pop ao Folk que é a base do álbum; e assim segue com “Sleep” e “Fearless Girls”.
Prestes a fazer 28 anos, “Out of The Dark” é um retrato da Maiah Wynne dos seus 16 anos (algumas faixas do álbum começaram a ser compostas quando ela tinha esta idade) e dos últimos dez anos, como ela mesma definiu:
“Este disco é a história da minha jornada nos últimos 10 anos. Depois que saí de casa aos 16 anos, sofri abuso que me deixou com TEPT [Transtorno de Estresse Pós-Traumático], cicatrizes emocionais e ideação suicida. Algumas dessas músicas eu escrevi aos 16 anos e outras muito recentemente. Eu passei por tanta coisa por tanto tempo, e este álbum representa meu caminho para encontrar meu caminho para sair da escuridão.”
E é falando sobre isso que ela encerra o álbum com a faixa título, refletindo sobre si e traduzindo todas as suas experiências (boas ou não) em arte.